Porque afirmo que muitos "evangélicos" são apenas "pseudo-evangélicos"

18/09/2012 08:38

 

Que é Evangelho?
 

Evangelho não é somente milagres. Não é somente perdão. Não é somente prosperidade. Aliás, muitas vezes estas coisas nada têm a ver com o Evangelho de Cristo. Ele tampouco é convidar "à minha igreja", promover "o meu ministério" ou "a minha igreja". Tudo isto é falso. É terrivelmente pernicioso! Mas, então, que é Evangelho?


O Evangelho de Jesus Cristo está descrito no Novo Testamento como Evangelho da Graça e Evangelho do Reino. O Evangelho do Reino inclui o Evangelho da Graça (at.20:24), e não apenas introduz às pessoas à salvação senão também ao reino dos céus (Ap.1:9).

O Evangelho da Graça tem a ênfase no perdão de pecados, a redenção das maldições, e do pecado, e a vida abundante aqui e agora, e na eternidade com Deus. Em quanto que o Evangelho do Reino resgata o Reino Celestial e a Autoridade do Rei. 

As doutrinas da Salvação Eterna, o perdão de pecados, a cura física e das enfermidades da alma, a libertação espiritual, a santificação pelo Espírito de Graça, e a vida abundante, pertencem ao Evangelho da Graça que está dentro de um âmbito maior, o Evangelho do Reino. 

O Reino inclui justiça, gozo e paz, e o Fruto do Espírito (Rm.14:17; Gál.5:22,23), os sofrimentos pelo Senhor, as disciplinas do Reino, os Ministérios, a edificação pessoal e da igreja como conjunto de salvos.

Em Romanos 1: 16, e 17 há uma expressão que foi levada a má interpretação pela maioria através dos tempos. “o Evangelho é poder de Deus...”. Interpreta-se que onde há milagres, há Evangelho, o que o texto não diz. Pelo contexto imediato anterior, esse poder refere-se à Ressurreição de Jesus.

Aqui “poder” significa uma força potente que pode abrir passo por qualquer obstáculo. Este poder é o próprio Cristo Ressuscitado, que é o Espírito Vivificante, e que resulta em Salvação ou Redenção, Santificação e Glorificação.

Aqui “salvação” é salvar aos crentes da condenação eterna, e a perdição eterna, mas também implica salvá-los da vida natural, de seu “eu”, para que sejam santificados, transformados, e também edificados com outros salvos em um só corpo, o Corpo do Cristo Ressuscitado, para serem a Sua plenitude e expressão (Ef.1:23).

Em João 3:16 o amor de Deus é a fonte e o motivo de Sua Salvação. Em Efésios 2:5 e 8 a graça de Deus é o médio de Sua Salvação. Aqui a Justiça de Deus é o Poder de Sua Salvação. A Justiça de Deus, a qual é sólida e constante, o fundamento de Seu Trono (Sal.89:14) e a base sobre a qual Seu Reino é edificado (Rm.14:17).

Legalmente, tanto o amor quanto a graça podem flutuar, porém a justiça não, ainda muito menos a justiça divina. É a Justiça de Deus que revela o Evangelho de Deus. Assim que, o Evangelho é o Poder de Deus para salvação a todo aquele que crê.  

Dizermos que o Evangelho é o próprio Senhor Jesus, está correto? Claro que sim! Acaso Jesus não ressuscitou pelo poder do Espírito de Santidade manifesto na Sua Ressurreição? Rm.1:4. Acaso Ele, quando assoprou nos discípulos em João 20:22 e disse: “Recebam o Espírito” não se assoprou a Si mesmo? Então, Jesus e o Espírito que O ressuscitou dos mortos são o mesmo Espírito, por tanto, o mesmo Poder, e não qualquer poder, senão o Poder de Ressurreição.

Jesus Cristo nos foi feito por Deus para nós sabedoria, justificação, santificação e redenção. 1ª.Cor.1:30. Quando nos redime e nos justifica, pela Graça nos perdoa os pecados e nos sara de nossas enfermidades, mas nos recomenda “Vai e não peques mais”, que é uma ação do Reino de Deus.

Redenção é um ato único e exclusivo. Justificação é instantâneo e um processo, porém a santificação sempre é processo. Nós fomos reconciliados com Deus por meio de Seu sangue, ou seja, da morte de Cristo; mas também através de Sua vida humana elevada, sem pecado. Rm.5:10. A Sua morte é um ato Judicial para conosco, mas a Sua vida sem pecado é um ato orgânico, porque é muito mais que um exemplo impecável. É a vida psiquê que Ele entregou para que tivéssemos a Sua vida zoê em nós. Jn.10: 11 e 10. Esta vida em ressurreição está dentro de nós, por tanto, nos transforma constantemente.

Então, Evangelho é tanto a Graça de Deus, quanto o Reino e a Justiça de Deus, o Poder de Ressurreição em nós nos transformando, e o próprio Cristo vivendo e crescendo em nosso interior. Gál.4:19.

Pregar apenas uma parte destes cinco itens, é pregarmos um evangelho incompleto e ineficaz. E o avançar nele, pregando Ele em toda a Sua profundidade, não significa que subestimemos os milagres, e as demais bênçãos da graça.

Qualquer pregação que rebaixe a Cristo, ou seja um composto de Cristo mais Maria, Cristo mais o Sábado, Cristo mais o Sistema de Governo de minha igreja, Cristo mais a minha doutrina favorita, Cristo mais o meu ministério, Cristo mais "eu", Cristo mais a minha igreja, é fraude e no mínimo é um pseudo evangelho. O verdadeiro e pleno Evangelho de Jesus O inclui completamente, e traz para dentro de nós ao Deus Espírito assoprado em nós, ressuscitado e eterno, e tanto a Sua graça, quanto a Sua Justiça nos unem em um só Corpo, a única igreja, localmente. O resto, é fraude!

É vergonhoso que depois de séculos que os evangélicos levantaram a bandeira da Reforma, e a recuperação da Verdade e da Igreja, agora em poucos anos essa classe de "evangélicos" perversos nos baixasse a um segundo lugar de popularidade no Brasil, e o que é pior, nenhum dos primeiros dez lugares representa fidedignamente o verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo, entretanto, o Mundo crê que eles, de veras são evangélicos.

É vergonhoso que um romanista que nos copiou tudo, até a "unção", ocupe o primeiro lugar nas pesquisas de popularidade. Porém, ainda há esperança. Pregadores na linha que estamos e nos mantemos, do Evangelho-Cristo da Bíblia, ainda somos muitos.

É só aguardar para ver quantos salvos genuínos e que se consagram de veras desapareceremos do Mundo, repentinamente, porque não somos evangélicos de moda, senão evangélicos do Deus Tri-uno com a centralidade de Jesus Cristo.   

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Ministério de Edificação Eterna Londrina, Paraná, Brasil +55.4398418353

Tito Berry é o nome "artístico" de Justo Jorge Aranda. Tito é o seu apelido histórico, e Berry pertence ao sobrenome de sua mãe, de cuja linhagem herdou o dom de escrever e a arte em geral. Com motivo de se inscrever na SADE (Sociedade Argentina de Escritores) e na ANP (Academia Nacional de Periodismo) - Jornalismo -, deveu criar um nome artístico, o qual vem sendo utilizado para assinar as suas obras literárias desde há muitos anos.
Tito Berry desconhecia que existisse outro artista com o mesmo nome, neste caso, do rock, e nos EUA, no entanto, persiste com o seu nome consagrado à arte mais pura e o genuíno dom de escrever para Deus, e já obstenta o direito exclusivo sobre o nome, registrado e patentado exclusivamente, embora ainda o Mundo continue conhecendo ao outro artista e este tenha milhões de fãs que Tito Berry não busca tê-los, porque o sua obcesão artística é SERVIR A JESUS CRISTO com excelência, a favor da IGREJA.