Três Versões do Apostolado:

18/09/2012 07:18

1. Versão dos falsos;

2. Versão dos pretensos, porque ocupam posição de Bispos nas estruturas denominacionais;

3. Versão Bíblica.

1. Lamentavelmente o Brasil conhece quase só a primeira versão, a dos falsos. E a maioria, quando ouve falar em "apóstolos" pensa dentro da estrutura do conhecimento dos falsos, que é uma versão imposta por mercantilistas e extorsionadores obreiros fraudulentos de hoje. 
É triste ver como até pastores carecem de uma exegese correta dentro da Bíblia, e de como pensam, imaginam, refletem, e julgam a questão, nos limites do mero conhecimento provindo de fora, da Mídia Góspel, sem qualquer exame desencarnado de contaminações intrapessoal e interpessoal. 
Aqui não estarei fazendo um exame completo, nem muito menos, desta problemática, porém, semeando para que o Leitor responsável pergunte, assim poderemos responder somente aos genuínos interessados em aprender na Bíblia, e viver a Verdade a plena luz, sem qualquer distorção por quaisquer interesses humanos, institucionais, políticos ou religioso imperial.

Na linha dos falsos, encontramos um que se considera como "O Papa Evangélico" no Brasil, e cercas de ungimento apostólico circunscrevendo a determinados auto-ungidos apóstolos que se consideram superiores aos demais irmãos e ministros das igrejas no país, aos seus próprios impérios.
O nosso interesse não deve estar em desmascarar os falsos. O Império é arrasador no Brasil, mas os verdadeiros servos de Deus não o temem. Não necessitamos defender nada, nem muito menos atacar algo. A menção feita aqui aos falsos, tem apenas o interesse de relacionar e separar os grupos, para que todos saibam que quem é, não precisa se juntar a quem não é, nem tampouco se sujeitar a eles. 

 

2. Os pretensos apóstolos, porque a sua posição denominacional corresponde aos dos apóstolos falsos, e a um entendimento falso sobre a apostolocidade bíblica, decorre precisamente da carencia de uma hermenêutica apropriada na Bíblia do assunto apostólico. Uma das definições sobre apóstolos difundidas no meio evangélico mais errada e inexata, por tanto, gravemente perniciosa, é que apóstolo é um plantador de igreja (na visão denominacional de igreja).

Assim, muitos Bispos e plantadores de igrejas denominacionais se acham apóstolos, não sendo, na visão bíblica.

3.  A Versão Bíblica de Apóstolos é a que devemos seguir. A seguir listarei algumas das características dos verdadeiros apóstolos bíblicos hoje, gerando, implícitamente, o devido entendimento de que o contrário, precisamente, configura o que os falsos e os pretensos fazem, coisa que a Bíblia denuncia como errado, e fraudulento:

 

  • Apóstolo é pai e mãe de pastores. 1a. Tes.1:7,11. Como toda paternidade, qualquer adolescente (espiritual) está capacitado para ser pai ou mãe, mas não cumprirá devidamente a missão. Precisam crescer em tudo, e também cronológicamente. Múltiplas menções de Paulo respeito ao seu relacionamente com os seus jovens pastores Epafras, Tito e Timóteo, entre outros, demonstram o amor e a autoridade de tais funções. Por tanto, não se tem autoridade nem amor maduro na adolescência, o que sugere que assim como os seus pastores são anciões (pessoas espiritualmente maduras), Paulo seria muito mais. 
  • Apóstolo é muito mais que um plantador de Igreja. É consolidador de potenciais plantadores de igrejas. Paulo muitas vezes esteve na plantação de igrejas só, ou junto a outros, porém, essa nunca foi a sua principal função desenvolvida. 1a.Cor.1:14-17. O trabalho de um plantador de igreja está claramente descrito em Mateus 28:19,20 e em Marcos 16:15-18.
  • Apóstolo trabalha pela unidade da igreja, não a sua desunião. Igreja não é Denominação. Porém irmãos dentro das denominações são A Igreja mais os "desigrejados" por qualquer razão, sempre que mantenham a Palavra de Deus e o Nome de Jesus. Ap.1:9. Por tanto, a igreja de Éfeso provou "aos que dizem ser apóstolos e não o são", o que implica afirmar que não estando na posição certa de igreja, nada podemos julgar, e que igreja genuína sempre pode provar e julgar, mas, como fazemos hoje em que qualquer grupo de irmãos se atribui a legitimidade de igreja, e até a sua exclusividade, desde a Romana até o último grupo "evangélico"? Paulo não aceitou tal estado de divisão e desordem. 1a.Cor.1:10-13. 
  • Apóstolo é enviado, não eleito pela igreja. Apóstolo na época de Jesus tinha um único Apóstolo que os enviava, Jesus. Na época posterior à Ressurreição de Cristo, Paulo se considera um legítimo apóstolo, e relata vários apóstolos em suas epístolas que não estavam com Jesus antes de ressuscitar, mas que, no entanto, o viram ressuscitado por serem parte dos "mais de quinhentos irmãos" a queem Ele se manifestou em 1a.Cor.15:1-11. Logo, a Igreja em Jerusalém enviou apóstolos. Atos13:1-3, e Paulo exerceu autoridade sobre os Pastores que ele determinou estabelecer nas igrejas. Tito 1:5. Esta sequencia demonstra a continuidade apostólica através de apóstolos genuínos na linha da obediência ao Pai de Jesus.
  • Apóstolo edifica a Igreja, não denominação ou a-denominacão. Paulo nos diz em Efésios 4 que os apóstolos continuam sendo necessários para edificar à igreja, tanto quanto os demais quatro ministérios do versículo 11. Apóstolo verdadeiro no contexto atual pode ser membro de uma denominação, ou seja, pertencer a uma delas, mas não trabalhar para ela senão para a unidade da igreja localmente.
  • Apóstolo é o maior exemplo de renuncia a direitos próprios, depois de Jesus. O Pastor lida com irmãos que não dizimam, ou que pretendem enganar, irmãos dominadores, irmãos fofoqueiros, irmãos difíceis (o Apóstolo não); mas então, o Apóstolo (nos exemplos de Paulo) sempre aparece para ajudar ao Pastor a enfrentar tais problemas, e legitimiza a autoridade pastoral.
  • O Apóstolo investe nos novos pastores, como Paulo fez muitas vezes, até pagando as despesas destes. A "dupla honra" que Paulo sugere em 1a.Tm. 5:17 para os anciões que se desempenham bem na pregação e o ensino da Palavra o inclui, porém, dependendo do reconhecimento dos irmãos, não por imposição. 1a.Cor.9:11-14.
  • Apóstolo é o Arquiteto da Obra. Nenhuma obra transcendente se edifica sem Plano. Salmos 103:7; 1a.Cor.3:10. Imagine a região da Ásia onde estavam as sete igrejas do Apocalipse. Cada uma era diferente das outras, e merecia uma atenção personalizada. Quanto mais hoje, em que em cada cidade há dezenas de igrejas se disputando a legitimidade. Nenhum de seus pastores locales é capaz de declarar ter o Plano de Obra nas mãos, porque a sua própria posição o impede, por tanto, o Apóstolo é o único que pode expor esse Plano e tentar ajudar a que o conheçam, o creiam e o ponham em prática.
  • Apóstolo é um Superintendente Espiritual, não Denominacional, porque desde uma plataforma divisiva não se chega a nenhuma outra denominação autoritativamente. Aquele cargo não é um cargo propriamente, senão um encargo divino, sem salário para esta função. Como um pai quer unir os seus filhos, o Apóstolo geme, sofre, ora, trabalha e vive em função dessa união, gastando do seu, e gastando-se por ela.
  • Apóstolo é perito na Palavra de Deus. Não pende para nenhuma doutrina particular, nem defende uma em detrimento de outras. Para tal realização apostólica, ele tem a Unicidade da Trindade de Deus, e a Centralidade de Cristo. Única possibilidade de poder permanecer na Palavra de Deus. 
  • Pergunte e responderei em detalhe qualquer um destes itens. 

  

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Ministério de Edificação Eterna Londrina, Paraná, Brasil +55.4398418353

Tito Berry é o nome "artístico" de Justo Jorge Aranda. Tito é o seu apelido histórico, e Berry pertence ao sobrenome de sua mãe, de cuja linhagem herdou o dom de escrever e a arte em geral. Com motivo de se inscrever na SADE (Sociedade Argentina de Escritores) e na ANP (Academia Nacional de Periodismo) - Jornalismo -, deveu criar um nome artístico, o qual vem sendo utilizado para assinar as suas obras literárias desde há muitos anos.
Tito Berry desconhecia que existisse outro artista com o mesmo nome, neste caso, do rock, e nos EUA, no entanto, persiste com o seu nome consagrado à arte mais pura e o genuíno dom de escrever para Deus, e já obstenta o direito exclusivo sobre o nome, registrado e patentado exclusivamente, embora ainda o Mundo continue conhecendo ao outro artista e este tenha milhões de fãs que Tito Berry não busca tê-los, porque o sua obcesão artística é SERVIR A JESUS CRISTO com excelência, a favor da IGREJA.